terça-feira, 8 de janeiro de 2013

vai pagar pelo teu aplicativo ladrão!

"Atualmente o capital, tendo quase exaurido as possibilidades para uma expansão colonial geográfica, bem como ampliadas as limitações ao espaço virtual, apresenta sua invasão de uma nova fronteira – o espaço molecular orgânico vital. O capitalismo pós-industrial, como o próprio nome sugere, já não possui mais bens materiais para se apropriar, mas um punhado de outras coisas: os bens imateriais. O conhecimento, a transmissão dos mesmos, as expressões artísticas e culturais e até mesmo a vida se converteram em matéria desejável e apropriável. Esta apropriação também tira dos nossos corpos o direito à escolha reprodutiva, coibe-nos com sistemas alimentares industrializados genocidas, prende-nos a meios de transportes automotores, varre-nos a apartamentos em grandes metrópoles ou salas em subúrbios de pequenas cidades. E assistimos sentados à espetacular apropriação do conhecimento comum."


cibernético e orgânico tem dono, o mundo todo tem dono. propriedade privada de terras, máquinas, sangue, almas. a web da vida - deus lhe pague por me deixar acessar por me deixar imprimir

tv $ & ...

http://tinyurl.com/massifica-o

maquina de transformar subjetividades em massa, massa do tipo merca-massa

massa que produz e consome, em ritmo acelerado, girando as engrenagens da concentração da riqueza, como uma ferramenta obediente

um admirável novo mundo. publicidade, indústria cultural e 'público-alvo': subjetividades como continentes a serem explorados-  pilhagem e dominação. "publicidade não é arte, é artilharia"

 afetividade, desejos, temores: selecionados e moldados pelas necessidades do mercado
necessidades do mercado: necessidade do lucro, necessidade da exploração, opressão, dominação. necessidade de desumanização.



"(repúdio ao escravo que é feliz e prestativo por tomar apenas cinco chibatadas e não as cinquenta com que foi ameaçado. repúdio maior ainda ao escravo que está convicto de que obedecer é melhor do que apanhar)"



"os shoppings sao como que a mistura de saloes da corte com templos, onde os 'nobres' usufruem de seus privilegios"